A artroscopia do ombro é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo. Ela permite ao cirurgião visualizar e tratar inúmeras patologias do ombro, por exemplo, a síndrome do impacto, lesões do manguito rotador, capsulite adesiva, lesões labrais (SLAP), instabilidades articulares como a luxação recidivante do ombro e patologias da articulação acrômio-clavicular.
Equipamentos e Posicionamento
Para realizar vídeo artroscopias do ombro, utilizamos diversos equipamentos:
- Artroscópio 30º (4,5 a 5 mm) e sistema de videocirurgia;
- Sistema de irrigação (gravidade ou bomba de infusão);
- Marcadores (azul de metileno);
- Cânulas de infusão;
- Probe;
- Pinças artroscópicas como “saca-bocado”, “pesca-fio” e “grasper”;
- Pinças especiais para sutura: Caspari, Firstpass, Scorpion;
- Agulha de anestesia peridural;
- Fio prolene 0.
A vídeoartroscopia do ombro pode ser realizada em duas posições: Cadeira de Praia ou Decúbito Lateral com Tração.
Pontos Anatômicos e Avaliação Articular
Primeiramente, antes de iniciar a vídeoartroscopia do ombro, realizamos uma marcação dos pontos anatômicos. Eles servem como referência para a criação dos portais, aberturas para introduzir o artroscópio e os instrumentais. Os portais mais utilizados são o posterior, o lateral, e os portais antero-superior e antero-inferior.
Segundo Stephen Snyder, os pontos articulares que devemos avaliar na artroscopia do ombro são:
- Tendão do bíceps e labrum superior;
- Ligamentos gleno-umeral superior, médio, tendão subescapular, labrum anterior, labrum inferior e superfície glenoide;
- Gleno-umeral anteroinferior e recesso axilar;
- Tendão supraespinhoso (articular), manguito posterior e “bare area”;
- Superfície articular umeral e labrum posterior.
Após a avaliação do espaço articular, reposicionamos o artroscópio para avaliar o espaço subacromial. Nesse local, podemos identificar patologias da bursa subacromial, do manguito rotador, do acrômio, do ligamento coracoacromial e da articulação acrômioclavicular.
Apresentamos, a seguir, vídeos de procedimentos artroscópicos para bursectomia e acromioplastia, realizados em pacientes com Síndrome do Impacto Subacromial.
Artroscopia do Ombro em Curitiba, Santa Catarina e Paraná
Se você busca artroscopia do ombro em Curitiba, Paraná, ou nas principais cidades de Santa Catarina, incluindo Joinville, Blumenau, Camboriú, Florianópolis e Chapecó, o Dr. João Luiz Vieira da Silva é um ortopedista especialista com vasta experiência em procedimentos ortopédicos. Embora sua especialidade principal seja joelho e tornozelo, a técnica artroscópica é uma ferramenta moderna e minimamente invasiva para diagnosticar e tratar uma série de problemas no ombro. De fato, essa abordagem cirúrgica permite menor trauma aos tecidos, o que se traduz em menos dor e uma recuperação mais ágil para o paciente. Consequentemente, é uma opção muito procurada para resolver diversas condições articulares.
Indicações e Vantagens da Artroscopia de Ombro
Primeiramente, a artroscopia de ombro é indicada para uma vasta gama de condições. É eficaz no tratamento de lesões do manguito rotador, que causam dor e limitação de movimento. Além disso, utiliza-se para casos de luxação recidivante do ombro, onde a articulação sai do lugar repetidamente. Outras indicações incluem a síndrome do impacto, que causa dor ao levantar o braço, e a remoção de corpos livres ou tecido inflamado dentro da articulação. Portanto, essa técnica minimiza cicatrizes e o tempo de internação hospitalar.
Recuperação Pós-Artroscopia e Benefícios
Após a artroscopia do ombro, a recuperação é uma fase crucial. Certamente, o Dr. João Luiz Vieira da Silva fornecerá um plano detalhado de reabilitação, que pode incluir uso de tipoia e sessões de fisioterapia. Ademais, a fisioterapia é fundamental para fortalecer a musculatura e garantir a recuperação completa da função do ombro. No entanto, é essencial seguir rigorosamente as orientações médicas e fisioterapêuticas para otimizar os resultados. Por conseguinte, a artroscopia de ombro oferece uma solução eficaz para problemas articulares, permitindo que os pacientes retomem suas atividades com menos dor e maior amplitude de movimento.







